domingo, junho 04, 2006

Sessão inaugural: Last Days

E por que não começarmos pelo fim?

Algo assim como os últimos momentos da vida de um músico que toca sua guitarra como os anjos tocam suas harpas, construindo o seu próprio canto de elegia e solidão. Um olhar sobre alguém assim como....Kurt Cobain, símbolo de uma geração, de um movimento, de um doloroso e atormentado estado d´alma. Não um mero olhar distraído, mas sim um olhar sensível, distante, artístico, sublime. “Last Days” (2005), de Gus Van Sant, filme que poderá ser apreciado (ou odiado, quem sabe?) pelos que estiverem na sala Aruanda do Decom/UFPB (departamento de Comunicação da UFPB), às 19h20 dessa quarta-feira, dia 7 de junho.

Mais do que um filme biografia sobre o extra-conhecido e comentado vocalista do Nirvana, “Last Days” aprofunda as inquietações estéticas de um grande diretor em plena sintonia com sua inspiração artística. Depois de sua passagem em Cannes e outros festivais mundo afora, o filme suscitou criticas entusiasmadas de grande parte de cinéfilos que vinham acompanhando o trabalho de Gus Van Sant, mais precisamente com sua nova trilogia conceitual que inclui os filmes Gerry e Elefante (vencedor da palma de Ouro em 2003).

O filme foi escolhido para a sessão inaugural por ser justamente essa obra inquieta e contemporânea que suscita opiniões distintas e aguçadas reflexões por parte dos críticos/apreciadores do cinema.

Dentro da proposta da formação do Cineclube CorteSeco, acreditamos que é fundamental que as pessoas possam discutir o filme após a exibição. Para tanto, destaco aqui três críticas que podem ser lidas e discutidas antes e/ou depois da sessão.

Hiper-Sensibilidade (procurar Last Days na lista), por Kleber Mendonça Filho, figura que certamente se fará presente nas indicações desse que vós escreve, encontrado no site www.cinemascopio.com.br ;
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Dias no campo, por Luis Carlos de Oliveira Jr., critico da revista eletrônica contracampo, (www.contracampo.com.br) site mais que visitado nas minhas tentativas de compreender melhor o cinema contemporâneo ;
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Proponho essas leituras acima de acordo com o comentário de um fundamental pensador do cinema, o francês André Bazin(1918-1958), ao sugerir que “a função do crítico não é trazer numa bandeja de prata uma verdade que não existe, mas prolongar o máximo possível, na inteligência e na sensibilidade dos que o lêem, o impacto da obra de arte”.

Após a sessão, esse blog será um espaço aberto para críticas e comentários acerca do filme.

2 Comments:

At 2:13 PM, Anonymous Anônimo said...

Voila!

Pois bem. O cinesemclubecochicortesecoenfim irá matar minha ansiedade em FINALMENTE ver last days!
=}

e as provavéis palavras, guardo pra quarta! ou qndo eu ler a crítica da contracampo.

p.s.: a últiima frase bombô!!

 
At 2:18 PM, Anonymous Anônimo said...

eu vou tentar não fazer a mesma cara

 

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